Data: 25-10-2011
Criterio:
Avaliador: Maria Marta V. de Moraes
Revisor: Tainan Messina
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG:
Especialista(s):
Justificativa
Espécie amplamente distribuída, com EOO de 4.976.429 km², emCaatinga, Cerrado e Mata Atlântica.
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Monotagma plurispicatum (Körn.) K.Schum.;
Família: Marantaceae
Sinônimos:
A espécie ocorre na Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica nos Estados de Roraima, Amapá, Pará, Amazonas, Acre, Maranhão, Pernambuco, Bahia e Mato Grosso (Braga, 2011).Thompson et al. (1998) citam a presença da espécie em clareiras artificiais nas florestas da ilha de Maracá, Roraima. Bánki et al. (2003) mencionam registros de coleta da espécie para as montanhas Nassau, no Suriname. Rosas (2003) reporta a presença da espécie em "El Bosque de Protección del Alto Mayo" no Peru e ressalta que que M. plurispicatum é nativa do país. Exemplares da espécie foram coletados na Mata do Brejão, depositadas no herbário PEUFR, e em outros remanescentes do Brejo de Bonito (Sales et al., 1998 apud Rodal et al. 2005).Monotagma plurispicatum K.Schum. está representada ao menos em 10 localidades (Leite; Olveira, 2007).
Fujisaka et al. (2000) ressaltam que as espécies com maior número de indivíduos, em áreas de floresta nativa, são aquelas caracterizadas por possuirem vigoroso processo de crescimento vegetativo (por exemplo, as monocotiledôneas rizomatousas, como Monotagma plurispicatum). Entre as espécies de Marantaceae, o sucesso reprodutivo está associado à participação de polinizadores eficientes no desencadeamento do mecanismo de disparo do estilete, bem como com a precisa transferência dos grãos de pólen para o corpo do polinizador. Essa associação entre eficiência de polinizadores e precisa deposição dos grãos de pólen é de extrema importância para a reprodução das espécies dessa família, uma vez que o mecanismo do estilete, após ser desencadeado, não volta mais para sua posição inicial (Leite; Machado, 2007).
1.2.1.3 Sub-national level
Observações: "Vulnerável" (VU), segundo a Lista vermelha do Espírito Santo (Simonelli; Fraga, 2007).
- LEITE, M. S.; OLIVEIRA, J. B. A Família Marantaceae nos Herbários do Estado de Pernambuco: Distribuição e Conservação. Revista Brasileira de Biociências, v. 5, n. 2, p. 789-791, 2007.
- LEITE, A. V.; MACHADO, I. C. Fenologia Reprodutiva, Biologia Floral e Polinizadores de Duas Espécies Simpátricas de Marantaceae em um Fragmento de Floresta Atlântica, Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Botânica, v. 30, n. 2, p. 221-231, 2007.
- BRAGA, J. M. A.STEHMANN, J. R.; FORZZA, R. C.; SALINO, A. S., ET AL. Marantaceae. 2009. 516 p.
- THOMPSON, J.; PROCTOR, J.; SCOTT, D. A. ET AL. Rain Forest on Maracá Island, Roraima, Brazil: Artificial Gaps and Plant Response to Them. Forest Ecology and Management, v. 102, n. 2-3, p. 305-321, 1998.
- FUJISAKA,S.; ESCOBAR, G.; VENEKLAAS, E. J. Weedy Fields and Forests: Interactions Between Land Use and the Composition of Plant Communities in the Peruvian Amazon. Agriculture, Ecosystems and Environment, v. 78, p. 175-186, 2000.
- BÁNKI, O. S.; STEEGE, H., JANSEN-JACOBS, M. J. ET AL. Plant diversity of the Nassau Mountains, Suriname - Report of the 2003 Expedition, 2003.
- ROSAS, C. V. Reporte de los trabajos realizados y los registros existentes para la flora y fauna del Bosque de Protección Alto Mayo, 2003.
- RODAL, M. J. N.; SALES, M. F.; SILVA, M. J. ET AL. Flora de um Brejo de Altitude na Escarpa Oriental do Planalto da Borborema, PE, Brasil. Acta Botânica Brasílica, v. 19, n. 4, p. 843-858, 2005.
- SIMONELLI, M.; FRAGA, C.N. (ORG.). Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção no Estado do Espírito Santo, IPEMA, Vitória, ES, 2007.
CNCFlora. Monotagma plurispicatum in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora.
Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Monotagma plurispicatum
>. Acesso em .
Última edição por CNCFlora em 25/10/2011 - 15:25:49